Tubagem de polietileno
Caracteristicas dos tubos de polietileno
Os tubos de polietileno a utilizar na constru?ao das redes de distribui?ao devem ser fabricados com
resinas derivadas da polimeriza�ao do etileno, devidamente estabilizadas.
As caracteristicas fisicas e dimensionais, os ensaios e os controlos de produgao devem satisfazer
OS requisites das normas a que se refere o artigo 41.°
Devem ser utilizados tubos com espessura nominal nao inferior a definida pela serie SDR 11, se a
resina for do tipo PE 80, e da serie SDR 17,6, se a resina for do tipo PE 100, ou de outras series
tecnicamente equivalentes.
Para os diametros exteriores iguais ou inferiores a 32 mm, a espessura minima deve ser igual ou
superior a 3 mm.
Os tubos devem ser transportados e armazenados de modo a impedir a entrada de materias
estranhas e ser protegidos da acgao dos agentes atmosfericos.
Acessorios para tubagem de polietileno
As curvas, unioes e outros acessorios para a constru�ao de redes devem ser de polietileno e
compativeis com as pressoes de servi�o previstas na tubagem em que sao instalados.
As resinas usadas no fabrico dos acessorios devem ser compativeis, do ponto de vista da
soidabilidade, com o material dos tubos, o que sera deciarado pelo respectivo fabricante.
As mudangas de direcgao devem ser executadas, quer com o auxilio de acessorios, quer por
dobragem a frio dos tubos, com raios de curvatura minimos iguais a 30 vezes o diametro externo
dos tubos.
Os acessorios devem ser de modelo oficialmente aprovado.
As valvulas e outros acessorios devem satisfazer os requisites estabelecidos no artigo 5.°
Tomadas em carga
Na utilizagao de tomadas em carga so devem ser usados os modelos do tipo «sela»,
electrossoldaveis, nap sendo permitida a interposigao de juntas elasticas, nomeadamente anilhas
ou toricos, entre aquela e o tubo.
So e admissivel o uso de tomadas em carga com dispositive de furagao incorporado.
O orificio de ligagao da tomada em carga ao tubo nao pode constituir um ponto de enfraquecimento
da tubagem, pelo que a relagao entre o diametro do orificio e o diametro externo do tubo nao deve
exceder 0,4.
Legenda:
1 - Ramal de alimentagao;
2 - Manga de protecgao etn PE ou PVC;
3 - Caixa de entrada em ediffcio;
4 - Valvula de ramal;
5 - Extensao de manobra;
6 - Fita avisador;
7 - Tampa da caixa de ramal;
8 -Tomada em carga ou te.
Ligagdes, unides e acessorios
Nao sao permitidas ligagoes roscadas. 2 - Sao admissiveis os seguintes metodos de liga�ao:
a) Em tubos de diametro igual ou superior a 90 mm, soldadura topo a topo, com o auxilio de um
elemento de aquecimento;
b) Acessorios electrossoldaveis com resistencia electrica incorporada;
c) Flanges, que devem ser da classe PN 10, devendo a junta utilizada ser de qualidade aprovada.
E permitida a utilizagao de acessorios compostos, fabricados em estaleiro ou oficina a partir de
elementos simples soldados topo a topo, desde que aqueles sejam previamente ensaiados por
entidade reconhecida pela Direc�ao-Geral de Energia, sendo obrigatorio que na sua inser�ao na
rede se utilize o metodo de electrossoldadura, quando se trate de diametros inferiores a 90 mm.
As Iiga96es por juntas flangeadas e por juntas mecanicas devem ser limitadas ao minimo
imprescindivel.
Soldaduras
1 - As soldaduras de tubes de polietileno devem ser executadas por soldadores devidamente
qualificados, nos termos do disposto no artigo 10.° do anexo I ao Decreto-Lei n.° 263/89, de 17 de
Agosto.
2 - Os procedimentos de soldadura, os controlos vislveis e os ensaios, destrutivos e nao destrutivos,
relatives a qualidade das soldaduras devem obedecer aos codigos de boa pratica aplicaveis.
3 - A ovaliza9ao das extremidades dos tubos deve ser verificada, e eventualmente corrigida, sempre
que a diferenga entre os valores minimo e maximo do diametro exterior em rela?ao ao diametro
nominal do tubo exceda 2% do valor desta.
4 - Nos tubos de diametro igual ou superior a 90 mm, deve proceder-se a inspec9ao das soldaduras
topo a topo, por meios nao destrutivos, no minimo de 10% do numero de soldaduras.