CRITERIOS FINANCEIROS DE AValiaçãO DOS DESEMPENHOS



Conceito e Finalidades

A definigao de centros de responsabiiidade constitui um meio para uma adequa?§o da estrutura a
estrategia da organizagao. Tambem a fixagao de objectivos so tera sentido se, posteriormente, for
avaliado o seu grau de realizagao.

Desta forma, para que os responsaveis operacionais apliquem a filosofia de gestao tal como temos
vindo a defender, torna-se necessario:

a) Conhecer, antecipadamente, de que forma vai ser medida a sua actividade, isto e, "orgamentar" os
resultados esperados do exercicio da sua autoridade;
b) Dispor, atempadamente, das informagoes necessarias que Ihe permitam antecipar decisoes no
sentido de atingir ou melhorar essa medida;
c) Conhecer, rapidamente, o impacte das suas decisoes sobre o grau de realizagao dos seus objectivos.

Havendo uma multiplicidade de elementos sobre os quais incidem as decisoes do gestor, este deve
ser capaz de quantificar os seus impactes, quer financeiro, quer nao financeiro.

No piano profissional, todo o gestor deve ser avaliado pelo menos sobre:

a) 0 seu nivel: montante do resultado ou margem de contribuigao obtidos;
b) A sua eficacia: qual a relagao do resultado obtido com o esperado, ou seja, qual o grau de realizagao
dos seus objectivos;
c) A sua eficiencia: meios utilizados para a obtengao dos seus resultados.

0 montante do resultado representa a tradugao financeira de um excedente de elementos ffsicos
produzidos (bens ou servigos) sobre os consumidos. Ora, quer nos "outputs", quer nos "inputs" a forma
da sua realizagao e utilizagao nao e indiferente, donde os aspectos relacionados com o mercado, a
produtividade e a qualidade se apresentam como altamente relevantes.

A procura sistematica de qualidade, do cumprimento dos prazos condicionara a quota de mercado e,
consequentemente o volume dos "outputs". Por sua vez, a preocupagao no dominio da produtividade
permitira optimizar a utilizagao dos "inputs", logo, reflectir as condigoes em que o resultado foi obtido.
De facto, nao e indiferente produzir um certo bem com consumos de 8/unidade ou de 7/unidade, se tal
nao prejudicar as suas caracteristicas e qualidade.
Assim, OS criterios financeiros traduzem o desempenho em termos de resultados, os quais sao o reflexo
da forma como o gestor utiliza os meios de que dispoe para atingir os seus objectivos. Em ultima
analise, o lucro ou o prejuizo da empresa nao e mais do que o reflexo da forma como a empresa foi ou
nao capaz de criar excedentes, ou seja, da sua capacidade em produzir bens ou servigos com aceitagao
no mercado (quota de mercado, qualidade, cumprimento de prazos, etc.) e em gerir bem os seus
recursos (produtividade, motivagao, etc.).
A avalia�ao dos resultados nao e de interesse exclusivo da administra�ao e direc9ao-geral da empresa.

De facto, ao nivel de cada responsavel, deve permitir um certo grau de satisfafao, nomeadamente:

a) Possibilidade de realizar um contrato de gestae com os responsaveis. Ao negociar e aceitar
objectivos e meios para os atingir, cada gestor esta a "or�amentar" e a "visar" um contrato, que devera
ter presente na sua actua�ao diaria;
b) Conhecer, antecipadamente, os elementos por que vai ser julgado. Tal facto e de extrema
importancia, nao so porque se excluem juizos de valor (muitas vezes de grande subjectividade), como
tambem dispoe de elementos objectivos para os quais Ira canalizar os seus esforgos em termos de
realiza�ao;
c) Sentir-se motivado e empenhado no cumprimento das suae metas, sabendo que a avaliag;ao e justa
e equitativa. Ao admitir que os criterios de avalia9ao sao aplicados e reflectem com justiga a actua?ao
dos varios gestores, diminuira a recusa em ser-se avaliado comparativamente aos outros colegas;
d) Dispor de elementos objectivos que sirvam de base ao calculo de remunera?ao e de incentives. As
promo?6es, os premios, os incentives diversos poderao ser levados a efeito com uma base objectiva,
perfeitamente compreendida por todos.

Caractensticas

Sendo definidos certos indicadores que reflictam os resultados obtidos por cada responsavel, ha
caracteristicas e qualidades que Ihe devem estar implicitas, das quais destacamos:

a) Simplicidade: sendo um elemento de medida da actividade de gester, o criterie financeire deve ser
facilmente compreendide pelo respective gestor. Alem de ser compreendido, deve poder ser utilizado
com facilidade para que o gestor pessa avaliar com rapidez o impacte das suas decisoes e da
manipulaqjao das variaveis chaves sebre o nivel de realiza�ao traduzido per esse criterie. Isto e, se ele
concede mais 15 dias de credito aos dientes, qual o impacte desta decisao sebre os seus resultados?
b) Objectividade: deve ser apropriado para avaliar as realiza�oes de cada responsavel, para e que deve
ter em atengao a sua verdadeira missao. Por exemple, medir o desempenhe dum departamento de
contabilidade per um certo nivel de custos e, provavelmente, menos apropriado que a qualidade das
informaqioes centabilfsticas (grau de erro nelas contide) ou os prazos da sua apresentapao.
c) Convergencia: o criterie de avalia�ao deve traduzir a convergencia dos objectivos de cada centre
com OS objectivos globais. Ja vimos que e criterie resultado (difereng;a entre proveitos e custos) de um
departamento cemercial que tem poder de decisao sebre as condi�oes de pagamento a conceder aos
dientes nae e o mais adequado, por nao faverecer a referida convergencia.
d) Coerencia: o indicador deve reflectir com rigor a natureza de qualquer decisao. Assim, conseante as
decisoes sejam boas ou mas para e responsavel e, por convergencia, para a organizagae, o indicador
oscilara no sentido positive ou negative, respectivamente.
e) Centrolabilidade: so deve integrar os parametros sobre os quais o responsavel pede agir ou
manipular. Responsabilizar e gester das compras per um nivel de "stock" quande todas as compras
devem ser previamente "visadas" e aprovadas pelo responsavel financeire nao e consentanee com
este principle.
Atribuir aos gestores custos que sao decididos per outros, mas repartidos atraves de criterios internes,
nao tem sentido numa orgamentagae para efeitos de responsabilizagao.
f) Integralidade: da mesma forma, o indicador deve center todos os parametros que estejam no rale de
actuagao de cada gestor, nao esquecende nenhum deles. Se o responsavel da produ?ao tem poder de
decisao sebre o volume de investimentos, estes deverao ser inclufdos no seu criterie de avaliagao.
g) Equidade: por um lado, o indicador deve ser censiderado justo pelo gester, eu seja, integrar os
parametros sebre os quais ele tem efectivamente poder decisao, medindo-es duma forma correcta; por
outre lado, deve ser equitativo, ou seja, nao provecar distorgae na avaliagao dos varies gestores, que
se traduzira num sentimento global da avaliagae de desempenhe pela mesma "unidade de medida".

Tipos de Criterios Financeiros

Os criterios financeiros de avaliagao dos resultados devem ajustar-se a natureza dos centros de
responsabilidade. Tal ajustamento e uma necessidade, porquanto os meios sobre os quais existe poder
de decisao sao nitidamente diferentes para cada uma das categoria de centro.

A - AVALIAgAO DE UM CENTRO DE CUSTO

Caracterizando-se urn centro de custo pelo facto de o seu responsavel ter poder de decisao sobre
meios que se traduzem em custos sera logico definir como criterio uma unidade de medida que se
centre no nivel de custos realizado.
Assim, 0 principal criterio de avaliagao do desempenho de um centro de custo sera o custo, sendo o
nivel de desempenho determinado pela diferen9a entre o custo realizado e o custo estimado
(orgamentado).
Refira-se, contudo, de que se trata apenas dos custos decididos pelo responsavel do centro de
responsabilidade, ou seja, os decorrentes dos recursos por si utilizados. Sendo assim, consideramos
que devera ser adoptado o custo directo e nao o custo total, como unidade de medida. Ao utilizar-se o
sistema de custo total seria sempre necessario definir criterios de repartigao dos custos indirectos, o
que se traduz inadequado para a avaliagao de qualquer segmento da empresa.
Diremos, entao, que um centro de custo tera como principal objectivo a minimizagao de uma margem
de contribuigao negativa que coincidira com os seus custos directos, visto nao ser portador de proveitos
proprios. O objectivo tambem pode ser definido em custos directos por unidade produzida, por nivel de
actividade executada, etc.

O conceito de margem de contribuigao resulta da aplicagao do sistema de custeio directo, tendo a
vantagem de poder ser aplicado a qualquer um dos tres tipos de centros de responsabilidade, pese
embora a diferenga quanto aos seus eiementos constitutivos. Alguns centros apresentarao margens de
contribuigao negativas, outros, positivas que, cumulativamente, formarao o resultado global da
organizagao.

B - AVALIAQAO DE UM CENTRO DE RESULTADOS

0 criterio de avaliagao de um centro de resultados deve reflectir nao so os custos decididos por esse
centro, mas tambem os proveitos por si gerados, sendo os mais frequentes organizados sob a forma
de:

• Resultado do centro
• Margem bruta
• Margem de contribuigao

Caso se utilize o resultado, a avaliagao do desempenho e determinada pelo nivel de resultado atribuido
ao centro, entendido como a diferenga entre os proveitos por si gerados e os custos quer directos, quer
atribufdos por uma chave de repartigao (custos indirectos).

Ha quem defenda esta repartigao alegando a necessidade de avaliar economicamente cada centro de
resultados ou de nao Ihes deixar a sensagao de um resultado demasiado elevado, o que os poderia
levar a decisoes futuras menos adequadas,
Em nosso entender, a afectagao de custos comuns atraves de chaves de repartigao, mesmo por bases
que paregam muito objectivas e realistas, conduz sempre a entraves no processo de avaliagao do
desempenho e, consequentemente, no proprio sistema de controlo de gestao.
Utilizando a margem bruta, entendida como a diferenga entre os proveitos e os custos variaveis, como
criterio para avaliar um centro de resultados, utilizasse o argumento de que os custos fixos nao sao
controlaveis pelo responsavel, pelo que deve concentrar a sua atengao na maximizagao da diferenga
entre os seus proveitos e os custos variaveis que suporta.
Este pressuposto nao esta totalmente correcto, na medida em que muitos dos custos fixos sao - e
podem ser - controlados pelo respective responsavel, e resultam do nfvel de recursos por si decididos.

A exclusao dos custos fixos da responsabiliza�ao levaria a que, hoje em dia, a maioria dos recursos
nao fosse controlavel pelos gestores, o que e urn absurdo.
Diremos que nao e a natureza dos custos (variaveis ou fixos) que esta na base da contabilidade do
responsavel operacional, mas sim o exercicio do poder de decisao sobre os meios que originaram
esses custos. Assim, se o responsavel decidiu sobre meios que se vao traduzir financeiramente em
custos, quer sejam fixos, quer sejam variaveis, tais deverao ser inciuidos no seu criterio de avalia9ao
do desempenho.

Por ultimo, o conceito de margem de contribuigao advem dum sistema de custeio parcial: o custeio
directo. Este caracteriza-se por imputar ao centro de responsabilidade apenas os custos directos, ou
seja, aqueles que Ihe sejam inequivocamente atribuidos. A margem de contribuigao corresponde a
diferen�a entre os proveitos directos e os custos directos de determinado centro (ou qualquer segmento
da empresa).
Este criterio revela o montante com que cada centro de responsabilidade contribui para os resultados
globais da organizagao. Incorpora todos os proveitos e despesas decididos pelo centro de
responsabilidade, pelo que evita a repartigao dos custos indirectos. A preocupa�ao nao e saber quem
tem de suportar os custos, mas sim conhecer em que medida os varios centros contribuem para
forma?ao dos resultados.

C - AVAL1A5A0 DE UM CENTRO DE INVESTIMENTO

Num centro de resultados a avaliaipao do desempenho e efectuada pela diferen�a entre proveitos e
custos (resultado, margem bruta, ou margem de contribuigao). Num centro de investimentos essa
unidade de medida e insuficiente porque o responsavel tem poder de decisao sobre certos meios que
se traduzem em activos (v.g. equipamentos, credito sobre clientes, existencias) e/ou em passives (v.g.
credito de fornecedores).
Sendo assim, o indicador de avaliagao do desempenho de um centro de investimento deve conter
parametros que traduzam o impacte das decisoes nao apenas sobre os proveitos e custos, mas
tambem no nfvel dos activos e/ ou passives.
A consideragao dos activos afectos a cada centro de investimentos na avaliagao do desempenho e de
grande importancia, na medida em que pode levar o gestor a tomar decisoes com uma visao mais
globalizante e no interesse da empresa.
Quando falamos em activos referimo-nos ao Activo Economico, entendido como o montante dos
activos, deduzidos dos passives originados ou afectos ao centro de investimento, nomeadamente
imobilizados, activos e passives circulantes de exploragao.
Os imobilizados dizem respeito ao montante dos investimentos com caracter duradouro,
nomeadamente edificios, equipamentos, instala?6es, ferramentas, material de transporte, mobiliario,
etc., que sejam inequivocamente da responsabilidade do centro de investimentos.

Os activos e passives circulantes (de expleragao) correspondem as necessidades em funde de maneio
(NFM) que, por definigao, dizem respeito a diferenfa entre os activos ciclicos e os passives ciclicos
gerados pelo centro de investimento:

• ACTIVOS CiCLICOS

• Existencias (nivel medio de "stocks no Cenfro)

* Dividas de clientes (atribuiveis ao Centro)

* Outras dividas de explora�So (a receber)
• PASSIVOS CiCLICOS

* Dividas a fornecedores (atribuiveis ao Centro)

* Dividas ao Estado (atribuiveis ao Centro)

* Outras dividas de explora�ao (a pagar)
= Necessidades em Fundo de Maneio (do Centro de Investimento)



Ou seja, ao identificar os activos e passives afectos a cada centro, devera haver as preocupa9oes ja
referidas nas caracteristicas dos criterios financeiros de avalia?ao do desempenho, particularmente a
compreensibilidade (englobar apenas os elementos que devam ser atribuidos a cada centro e
integralidade, nao esquecendo nenhuns).
Relativamente a avalia?ao do desempenho de urn centro de investimentos, o calculo do resultado deve
contemplar o impacte sobre o nivel de activos e de passives. Se tal nao acontecesse, seria posta em
causa a convergencia dos objectivos locais e globais. De facto, nao e indiferente a obtengao de uma
margem de contribui?ao de 30 000 contos, utilizando recursos de 100 000 contos ou de 500 000 contos.
Quanto a forma de integragao do valor desses elementos no criterio de avalia9ao, duas perspectivas
tem vindo a ser seguidas pelas empresas:

I) Comparar a margem de contribuigao gerada pelo centro com o nivel dos recursos utilizados.
Corresponde, na pratica, a obten�ao duma taxa de rendibilidade dos recursos afectos ao centro:


Margem de Contribuigao
ROI {Return or investment) =
Recursos/ou Activo Economico


II) Determinar o resultado ou margem gerada pelo centro de investimento, depois de remunerados
todos OS recursos por si utilizados, incluindo um custo financeiro (t%) atribuido aos recursos utilizados
pela empresa. Assim, a avaliagao faz-se por uma Margem de Contribui9ao Residual que se apura pela
diferen9a entre a margem de contribuigao e o custo financeiro dos activos afectos ao centro de
responsabilidade:

MCR (Margem de Contribui�ao Residual) = (Margem de conthbui9ao -1%

X Activo Economico)

A - ROI ("Return or investment")

A rendibilidade dos activos economicos parte do principio da raridade dos recursos financeiros, dai
uma certa exigencia na remunera9ao dos recursos utilizados pela empresa. Este principio e aplicavel
a empresa no seu todo, na medida em que e possivel identificar um valor mfnimo aceitavel, mas torna-
se mais dificil a sua extensao aos varios centros de responsabilidade, na medida em que as condi�oes
de realizafao dos resultados podem ser muito distintas de um para outro. Tal criterio leva a taxas de
rendimento muito diferenciadas entre os varios centros, provocando dificuldades de compara9ao de
desempenho entre os mesmos.

Por outro lado, este indlcador representa um valor relative, na medida em que avalia um nivel de
resultados face aos recursos utilizados. Sendo assim, sao considerados mais interessantes os centros
de investimento que apresentem taxas de rendibilidade (ROIs) mais elevados, o que podera nao
corresponder a realidade. De facto, um centro de investimentos que durante um perfodo vendeu um
acessorio de equipamentos originando uma taxa de rendibilidade de 50% nao sera, com certeza, mais
interessante do que um centro de investimento que vendeu um equipamento completo mas que gerou
uma taxa de apenas 30%. No primeiro caso, a margem obtida foi de 60 euros (recursos de 120 euros),
enquanto que no segundo caso foi de 6 000 euros (recursos de 20 000 euros). Ao nivel dos centros de
investimento, mais interessante do que o valor relative e o valor absolute dos resultados, a que e alheio
o ROI.
Utilizando-se o ROI como objectivo a atingir por cada centro de investimento, poder-se-ao char
situa?oes adversas aos interesses e objectivos globais da organizafao. O ROI pode melhorar-se da
seguinte forma:

1) aumentar os resultados (numerador) atraves de maior eficiencia do centro, o que sera de incentivar;
ou

2) reduzir os activos economicos (denominador), melhorando o ROI a curto prazo, o que pode ter
consequencias negativas a medio prazo.

Assim, se imaginarmos um centro de investimentos que tern em maos o langamento de um novo
investimento que podera estar concluido nos finals do ano, mas que so ira produzir resultados no ano
seguinte, a reac�ao do responsavel sera, muito naturalmente, adiar a decisao do investimento para o
inicio do ano seguinte. Tal decisao podera ser contraria aos interesses da empresa, pelo que este
criterio se apresenta com uma fraqueza importante, por nao permitir a convergencia dos objectives
locais com os objectlvos globais.
Por ultimo, se ao responsavel de um centro de investimentos for fixado como objectivo uma taxa de
20%, ele tendera a renunclar a todos os investimentos que proporcionem taxas inferiores aquela.

B - MARGEM DE CONTRIBUIQAO RESIDUAL

A margem de contribui?ao preocupa-se em quantificar o grau de contribui9ao de cada centro de
investimento para o resultado da empresa, apos remunerados os activos economicos por si utilizados.
A utilizagao deste criterio ultrapassa os principais inconvenientes do ROI, porquanto:

1. Trata-se de um valor absolute e nao de um valor relative, o que permite expressar a contribuigao de
cada centro para os resultados da empresa.

0 seu valor sera obtido por:


Proveitos (Directos) do Centro          P
Gustos (Directos) do Centro           C

Margem de Contribuigao             P-C
t% X Activo Economico do Centro         F


Margem de Contribui9ao Residual       P-C-F



2. O objectivo em termos de margem de contribuiqiao residual pode fixar-se inclusivamente a niveis
negatives, pedende assim adaptar-se a missao e voca�ao de centre de responsabilidade, ao centr�rie
de ROI, que se pressupoe sempre positive;

3. Evita a comparabiiidade de valor entre os centros, e torna as decisoes mais coerentes com e custe
do capital da empresa;

4. Permite uma maior objectividade na fixa9ao de premies, incentives e outres beneficies, situagae que
podera ser perigosa utilizando o ROI, visto poderem ser atribuidos premios para alem dos gerados no
proprie centro;

5. Permite a canalizagao dos esforgos para a realizagae des objectives estrategices, pela simples
fixagae de uma taxa de custe do capital (t%) adequada. Assim, pederao utilizar-se:

- taxas diferenciadas de acorde com a natureza dos activos economicos, penalizando ou beneficiando
certos activos em detrimento de outros;
- uma taxa para activos economicos dentro do quadro orgamental, e eutras taxas penalizando os
centros de investimentos que apresentem activos economicos para alem dos valores inicialmente
or�amentados;

6. Por ultimo, toda a decisao de investimentos sera ponderada, quer pelos seus reflexes economicos
ao nivel de margem de contribuiq:ao, quer pelo seu impacte financeiro ao nivel da taxa de custo do
capital (t%), pelo que apenas serao de excluir aqueles projectos que nao apresentem vantagens
economico-financeiras para a empresa. E melhorada a convergencia entre objectivos locais e globais.

Suponha-se que a empresa XIS2 tem urn custo medio de capital de 15%, e que se recolheram as
seguintes informa�oes relativamente aos centros de investimento A e B (valores obtidos por custeio
directo):


Centra A     Centra B

Activo Economico

Imobilizados liquidos           520 000        140 000
Gustos de exploragao         1 840 000       795 000

( valores em contos)
Face aos valores apresentados, podemos determinar:

Margem de Contribui9ao      1 984 000-1 840 000=144 000       870 000-795 000=75 000



Pelo ROI, 0 centra B parece mais interessante, quando se verifica que, apos remunerados os factores
pradutivos, e aquele que menos contribui para a forma�ao do resultado da empresa.

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